terça-feira, 31 de julho de 2012

Remoinho de emoções...

Experimento, hoje, um novo remoinho de emoções...
Balanço, qual pêndulo, entre a incerteza do querer ficar e a certeza do querer partir.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

E se o SE não existisse?...

Era tudo muito mais simples!
Deixavas de colocar tantas questões,
Deixavas de te pôr a imaginar como SEria,
Para te começares, finalmente, a preocupar com o que é...

Era tudo muito mais prático!
Deixavas de pensar no ontem,
Deixavas de te preocupar em querer saber como SErá o amanhã,
Para te começares, de vez, a preocupar com o hoje...

:)

(escrito a 29 de Julho)

De verdade...

Já me tinham avisado, eu não quis acreditar...
É sempre mais fácil acharmos que temos razão e que o mundo à nossa volta é que está errado!...
Mas a verdade é outra e bem simples:
o mundo gira como tem que girar, existe um qualquer mecanismo
que não deslindei ainda e que, tão pouco, quero deslindar,
e que é o responsável por colocar no nosso caminho aquilo e aqueles que,
naquele preciso momento, ali devem e têm que estar!
Afinal, é essa a nossa missão: entender os recados do universo!
Com esses recados, façamos o que tiver que ser feito!
E mais não digo...
Por agora!

(escrito a 28 de Julho)

Novas Oportunidades...

Como em tudo na vida, tenho dias...
Dias em que tudo faz sentido, dias em que me apetece bater a porta e mudar de vida...
Depois há momentos que confirmam o valor do que faço!
Esta semana, por exemplo, tem sido recheada de bons e genuínos momentos, que me provam o valor do trabalho que, a cada dia, a minha/nossa equipa leva a cabo (à semelhança de tantas outras pelo país... e que tantas outras equipas poderiam ainda estar a fazer, não fosse o actual Governo NÃO ACREDITAR no Programa Novas Oportunidades, apenas e só porque se trata de uma bandeira do Governo anterior!)
Não será longo o meu discurso, será apenas o momento de dizer a todos os que põem em causa o trabalho das equipas e o valor dos adultos que, dia a dia, lutam por ver reconhecidas as competências que foram adquirindo ao longo da sua vida, que este processo faz sentido e vale a pena! Sim, que é mesmo disso que se trata, e quem alguma vez se deu ao trabalho de ler as orientações técnicas, os referenciais de cada uma das áreas ou a Carta de Qualidade dos CNO's sabe disso!
Quem nunca leu ou quem nunca se deu ao trabalho de ler, porque assim é sempre mais fácil criticar, talvez devesse fazê-lo! Aprenderiam muita coisa e, quem sabe, deixariam de, como sabiamente o povo diz, FALAR de COR!
Dá trabalho ler toda essa documentação? Talvez...
Mas há outra forma de, DE VERDADE, essas almas iluminadas poderem fazer como S. Tomé e ver para crer: organizem trinta minutos do vosso tempo e assistam ao Júri de Certificação de um adulto... Vá. se quiserem compreender a essência do processo, se calhar multiplicam por seis e assistem a um Júri completo. Aí sim, vão poder falar com razão e depois da experiência! :) Engraçado como a palavra experiência soa bem e rima com competência!
Para nós, no nosso cantinho, a semana tem sido rica!
Nos júris, vemos adultos a quem foram reconhecidas as competências e a quem, muitas vezes, foi devolvido o amor-próprio e a vontade de voltar a fazer coisas! Sim, também é de estima que se trata e dedicação e trabalho e empenho e motivação e... tantas outras coisas!
Nos júris, vemos adultos e técnicos felizes: uns porque vêm, finalmente, reconhecida a sua vida, outros porque puderam participar nesse processo!
Um bem-haja a todos os que continuam a acreditar!
Eu continuo!

(escrito a 25 de Julho de 2012)
Às vezes, parece que regressa a vontade e/ou a necessidade de escrever...

Quem sabe, um dia, não sai mesmo das minhas mãos um livro?...

:)

Saudade...

Quem é que nunca sentiu saudade?
De um abraço caloroso, de um sorriso terno e de um sincero...
De momentos vividos e de estórias partilhadas...
De silêncios cúmplices e de gargalhadas sonoras...
De locais mágicos e de retiros fascinantes...
De músicas saborosas e de sabores indescritíveis...
De sabores intensos e de visões ternas...
De poemas guardados a tinta azul e de páginas rasgadas do diário...
Eu sinto!
Saudades disto, disso, daquilo.
Saudades deste, desse, daquele.
Saudades de tudo e de nada!
Saudades que me fazem sorrir!
Saudades?
Eu tenho saudade!

(escrito a 6 de Maio de 2012)