segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Viajar, perder países...

Com uma chávena dé chá pousada ao meu lado, com um bloco de papel rabiscado há muito e com um lápis de carvão, dei por mim a pensar que, afinal, ainda não tinha procurado a definição de viajar... Decidi fazê-lo e... a desilusão foi enorme! Só encontrei umas breves linhas redutoras falando daquilo que, afinal, para o mundo, viajar significa.

verbo intransitivo
1.partir de um lugar para outro, relativamente afastado; deslocar-se para um local distante; andar em viagem
2.ter alucinações sob efeito de droga(s)

3.figurado divagar"
 
A primeria definição parece-me a mais limitadora de todas: "partir de um lugar para o outro, relativamente afastado"... E não pode ser de um lugar outro para o um? E não podem ser locais próximos? E não posso viajar sem sair do lugar?...
 
A segunda implica o uso de drogas, para então, aí sim, poder ter alcinações e, pelos vistos, viajar... Mas que viagem será essa? Uma viagem a um mundo onde sabemos não querer entrar? Quando não quero, não faço, Ponto.
 
A terceira é, sem dúvida, a que me parece, a mim, mente inconstante e desejosa de sempre saber e ter mais, aquela que é a definição mais aproximada da essência da viagem, mas que, mesmo assim, fica muito aquém do que poderá ser dito, pensado ou escrito.
 
Afinal, o que é viajar?
 
Resposta em breve, num próximo post!
 
Até lá,
Boas viagens!
 
 
 

Escrevinhando...

Sim, há dias assim, aliás, há noites assim em que a insónia se apodera de nós, apesar do antiguinho João Pestana estar a dizer que são horas de ir dormir... Há noites em que não queremos ir dormir, ou melhor, queremos, mas não vamos. Vamos, antes, ficando, lendo, escutando, olhando, escrevendo, desenhando...
São tantas as coisas que faço ao mesmo tempo, que acabo por, simplesmente, ir ficando!
Gosto disso!
Aliás, acho que não sei viver de outro modo: a mil à hora é que vale a pena! :)

domingo, 8 de janeiro de 2012

A Noite de Luar...

Tem uns anos este poema, escrevi-o em 2000...
É o que dá mexer no baú metafórico das arrumações:
encontramos sempre aquilo que imaginávamos já nem existir!
É bom recordar, é bom recordar-te!

"Foi numa noite de luar que tudo aconteceu...
Não havia orquestra,
Não serviam champanhe,
Apenas havia o murmúrio das ondas
Mas eu nunca mais pude esquecer!...
A chuva começou a cair,
Tu disseste que não podias esperar mais,
Que aquele era o momento ideal
E declaraste-te ali mesmo,
Sem preparação,
Sem aviso,
Tudo feito num repente.
Por entre gotas de chuva e palavras de amor,
Apanhando-me completamente de surpresa,
Como que por magia,
Apareceu na tua mão trémula uma flor -
A flor que me ofereceste e que eu guardo como um tesouro!
Foi então que os nossos lábios trémulos se tocaram,
Que as nossas almas se fundiram,
Ao mesmo tempo que me dizias "Amar-te-ei para sempre!"
Não me lembro se ri, se chorei,
Mas recordo que te olhei,
Olhos nos olhos,
E senti que tudo aquilo era genuíno.
Ainda hoje,
Quando chove,
Tenho vontade de sair para a rua
E deixar que a chuva me penetre
- quantas vezes o faço!
Ninguém é capaz de entender,
Mas, para mim,
Essa passou a ser a melhor sensação do mundo!"

A necessidade da escrita...

Está na hora de voltar a escrever!
São tantas as pessoas, os momentos e os pensamentos que invadem os meus dias,
que merecem saber-se recordadas...

É uma espécie de compromisso,
acima de tudo comigo própria,
o vir aqui, sempre e quando me apetecer,
para escrever, escrever, escrever,
sobre PESSOAS, MOMENTOS E PENSAMENTOS!

Até já!...